sábado, 14 de julho de 2012

Da Alma XIII - Do Ânimo e das Alegrias.


Bem, como falei no texto anterior, esta semana tem sido relativamente complicada a nível de trabalho. Muito que pensar e fazer, o que resultou em pouca escrita e quase nenhuma inspiração para escrever. Ultimamente tenho andado com falta de ânimo e alegria. As razões para isto são variadas e amanhã, em um discurso irei falar de uma delas mas não vale a pena entrar em detalhes aqui no blog.

No facebook escrevi que estava sem ideias e sem inspiração, e um amigo perguntou-se porque não escrever sobre isso?. Pensei no assunto, nestes últimos 30minutos, e decidi fazer outra coisa, irei escrever sobre o que eu faço quando o meu ânimo está por baixo.

Esta semana tem sido bastante engraçada porque é diferente de muitas outras. Tenho o stress de uma tese no clímax e, pela primeira vez na minha vida, estou a ensaiar musicas para tocar em um casamento. Não seria nada demais não fosse ser a primeira vez que toco em publico numa situação de relativa importância. Apenas adicionou mais um pouco de pressão a uma cabeça já de si ansiosa. 

A Musica tem um papel muito importante quando estou em baixo. Não há nada melhor do que ouvir musicas inspiradoras e, acima de tudo, tocar musicas inspiradoras ou ver o nosso trabalho/ensaio a dar frutos quando aprendemos musicas novas. Esta foi uma das fontes de alegria que senti esta semana. Apesar de toda a pressão, ajudou-me a manter a cabeça de fora e não entrar em "pânico".
Trabalhar com diligência também me ajudou muito. Nada melhor para controlar os pensamentos do que manter uma cabeça ocupada. Trabalho melhor sob pressão mas é muito fácil baixar os braços nesta situação. Tirei conclusões que acredito serem as mais acertadas (relativo à tese) que sei que não as tiraria se não existisse esta pressão. Ou seja, comecei a observar que é quando estou mais sob pressão que eu trabalho melhor mas, em contrapartida, a minha alegria e o meu ânimo vai todo, ou quase todo, embora. 

Para tentar me animar eu regozijo-me no trabalho feito, na musica que me inspira e anima, mesmo que por apenas algumas minutos. Deleito-me na leitura das escrituras, pois o estudo sempre me fez bem. Dou alguns passeios pela cidade, ao fim da tarde principalmente, e observo as pessoas a saírem do trabalho ou também a passear. Gosto de passear e ver a alegria das criancinhas, agora em férias, ou de ver os casais de namorados a passear de mãos dadas, o que me dá esperança de que ainda há Amor por aí. Claro que isto também me faz cair em uma espécie de nostalgia pois tenho um grande desejo de criar uma família, de também andar de mãos dadas pela cidade e ver a alegria em meus próprios filhos (que um dia irei ter), mas é uma nostalgia boa porque não me deixa triste, apenas me deixa com um desejo de trabalhar para que isso aconteça... ou seja, mais pressão. 

A pressão não faz com que eu viva em constante stress. Como eu gosto de dizer, é tudo uma questão de conceitos, ou melhor, preconceitos. O mesmo falei quando escrevi sobre os Sacrificios , que também sofrem de um preconceito enorme e afinal não é nada de tão mau. A Pressão é o mesmo em meu caso, sinto-me bem com ela e sem ela eu fico desleixado, preguiçoso e ocioso. Claro que pressão a mais também é errado por isso é bom moderar e ter cuidado. 

A musica, as escrituras, os livros, o trabalho, os passeios, são coisas que me elevam o espírito e me ajudam a controlar a ansiedade da pressão. Quando estamos desanimados a ultima cosia que devemos fazer é esconder na cama e fechar ao mundo. Devemos abrir as janelas e deixar o sol entrar, devemos abrir o coração ao mundo, devemos fazer o que nos dá mais alegrias, devemos ocupar a mente com coisas boas. Nunca devemos baixar os braços..mesmo que a alegria seja pouca ... e a minha não é muita neste momento.


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